Natal de Joinville conta com rádio especial FM
A 5ª edição do evento aquece o comércio local e traz algumas novidades, levando o espírito natalino aos joinvilenses
Neste final de semana começa o Natal de Joinville. Além das atrações já tradicionais, o evento vai contar com sua própria rádio FM. A expectativa é que as festividades movimentem o comércio local, repetindo o sucesso do espetáculo de abertura do ano passado, que reuniu cerca de 40 mil pessoas.
Por iniciativa do Instituto Natal de Joinville, a 106.0 FM já está funcionando e vai ficar no ar até o fim das festividades, no dia 4 de janeiro de 2026. A rádio toca músicas natalinas e divulgará a programação do dia. A transmissão também servirá de trilha sonora para todas as atrações.
Rebeca Meinberg, líder operacional dos monitores do evento, conta que o sinal atua somente nas proximidades da Praça da Bandeira. “Como não é uma frequência de longo alcance, por causa dos prédios, existem algumas partes do centro em que ela não chega a funcionar”, afirma.
Juntamente com a rádio, a 5ª edição do evento inclui mais algumas novidades, como o Bosque Encantado – Caminho de Luzes, no Museu Nacional de Imigração e Colonização (MNIC); o App do Natal, com recursos exclusivos; além dos dois dias de espetáculo de abertura, possibilitando que todos os públicos prestigiem. Confira a programação completa no site do Natal de Joinville.


Expectativa de lucro e superação
No ano passado, mais de 450 vagas de emprego foram geradas direta e indiretamente, através do evento. Isabelly da Rosa tem uma barraquinha de crepes junto com seu marido. Ela conta que, em 2024, o movimento foi intenso. Neste ano, eles vão ficar das 17h às 00h, com a meta de vender 700 crepes por dia. “É nossa época mais esperada do ano, é o mês que tiramos nosso lucro para o ano inteiro. Principalmente nós, que somos vendedores ambulantes, dependemos do Natal”
Para a comerciante de pipoca e churros Kathleen Reithe Vieira e sua família, que costuma trabalhar ao ar livre, a preparação para as vendas de fim de ano vai além do estoque de 100 quilogramas de milho de pipoca. Ela relata que o sucesso depende diretamente do clima e, por isso, adotaram uma nova estratégia, o aluguel de uma casinha no Mercado de Natal. “Vamos vender cachorro-quente este ano, um teste para ver como funciona”, explica a comerciante.
Em dezembro de 2024, o Natal ficou debaixo d’água: enfeites boiando e barraquinhas alagadas. Em apenas 12 horas, Joinville registrou cerca de 120 milímetros de chuva. Kathleen teve prejuízos naquele ano: perdeu produtos e seu carrinho ficou danificado.
Depois de superar a enchente, este ano ela está esperançosa com os mais de 50 dias de festa, mas a apreensão permanece. “Espero que dê tudo certo desta vez, porém estamos preparados”, declara.
