HISTÓRIAS E MEMÓRIAS: JOINVILLE POR OUTRO ÂNGULO

#3 Valorização da herança cultural

Novos olhares sobre a população negra em Joinville potencializam o patrimônio histórico

Joinville é uma cidade  de coisas que refletem o passado. É uma cidade cujas construções contam a história dos colonizadores, visíveis em muitos pontos da cidade com sua arquitetura resistente e inconfundível. Quem caminha pelas ruas Max Colin, Doutor João Colin, Orleans, Lages e General Valgas Neves, onde essas características estão preservadas e protegidas pelo tombamento do patrimônio cultural da cidade, consegue identificar muito facilmente as propriedades construídas há mais de um século. 

Ainda no centro da cidade, na rua Princesa Isabel, está localizada a Igreja da Paz, onde também está o prédio da Deutsche Schule, declarado patrimônio pela importância arquitetônica, histórica e cultural. A escola alemã foi fundada em 1866. Este endereço é frequentado pelos alunos do colégio Bonja e da Faculdade IELUSC. Às terças-feiras os alunos dividem espaço com a comunidade religiosa  pois é dia de culto na Igreja da Paz. O sino avisa quando o culto vai iniciar, quando vai terminar. O sino também funciona como um relógio para quem circula nos arredores pois soa a cada quarto de hora, informando o horário.

Pertinho dali está o Museu de Arte de Joinville, um espaço privilegiado para a arte  e que recebe também pessoas que desfrutam da sombra das árvores e de um local propício para um bom bate-papo. Joinville é uma cidade que guarda suas memórias e elas também podem ser observadas nos museus e em outros locais que abrigam a cultura.  

O museu do Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville conta a história da mais antiga instituição do gênero no país. Na estação ferroviária está situada a estação da memória que também é responsável por preservar a memória da cidade através de sua arquitetura, dos objetos da época e dos trilhos. A malha ferroviária urbana da cidade é de aproximadamente 15 quilômetros, passando por 28 ruas.

Inauguração da Estação Ferroviária de Joinville, 1906. Acervo desconhecido.

Joinville é conhecida também por ser a “Cidade das bicicletas” e é na estação ferroviária que está o Memorial da Bicicleta. Lá  o público pode conferir cerca de cinquenta modelos de bicicletas das mais variadas épocas e obras de arte que retratam o meio de transporte. O título de cidade das bicicletas surgiu no ano de 1950, porque naquela época as estatísticas indicavam existir um  carro para cada 111 habitantes da cidade. Desde então, o transporte de duas rodas faz parte da vida do joinvilense, seja para se deslocar ao trabalho ou para o lazer. Hoje a rede cicloviária de Joinville consiste em ciclovias, ciclorrotas, ciclofaixas e calçadas compartilhadas, que totalizam 194,47 quilômetros. 

A cidade também que guarda os concheiros existentes aqui há mais de cinco mil anos. O patrimônio arqueológico da cidade é preservado pelo Museu de Sambaqui. Neste museu existe um acervo que possui mais de quarenta e cinco mil peças que retratam a cultura e o estilo de vida dos povos do sambaqui. Os sambaquis eram formados pelas conchas que envolviam os moluscos, que serviam de alimento para as populações da época. As conchas, que eram jogadas fora, formavam os sítios arqueológicos conhecidos como sambaquis com dimensões que variam de quarenta centímetros a quinze metros de altura. Somente em Joinville existem quarenta e três sambaquis.

Aqui é feita a preservação dos registros históricos. A gestão documental e preservação dos documentos é responsabilidade do arquivo histórico da cidade. Os documentos de interesse público e social podem ser acessados por aqueles que buscam informações dos mais variados tipos. As listas de imigrantes estão entre os documentos mais valiosos do arquivo histórico, onde  também é possível ler a edição do jornal do dia de seu nascimento e os rótulos das cervejas produzidas aqui. 

Em Joinville é preservada  a memória de seus colonizadores. É no Cemitério do Imigrante que estão enterrados os primeiros povos que colonizaram a cidade. O primeiro sepultamento é datado de dezembro de 1851. No mesmo lugar,  constam cerca de 490 sepulturas, mas acredita-se que o número de sepultados supere os dois mil. São imigrantes europeus, principalmente alemães, austríacos e suíços e seus descendentes.  Há também luso-brasileiros e afrodescendentes enterrados ali. No ano de 2009, o patrimônio cultural identificou 14 negros sepultados no local e, desde então, existe o registro por meio de uma placa identificando que estes escravos e seus descendentes também estavam aqui no período da construção da cidade.

Patrimônio Cultural Imaterial

A Sociedade Kênia Clube passou a ser o primeiro Patrimônio Imaterial de Joinville registrado de acordo com as normas patrimoniais brasileiras e integra o Patrimônio Cultural da cidade, atualmente formado por aproximadamente 200 bens tombados e inventariados. Ainda durante a cerimônia de reconhecimento da entidade, foi lembrado que a titulação era buscada há pelo menos sete anos. Foi destacado também que o esforço para alcançá-lo partiu da própria comunidade afrodescendente, num empenho coletivo, para que a história e a memória do espaço não permanecessem invisibilizadas por mais tempo.

O pedido ficou em suspenso por 7 anos, até ser retomado em 2022 pela Coordenação de Patrimônio Cultural (CPC) da Secult e pautado na reunião da Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural (COMPHAAN). É importante salientar que o requerimento voltou à mesa devido aos reiterados pedidos que membros do Kênia e a comunidade negra de Joinville fizeram ao poder público. Um ofício da entidade foi enviado a Secult em 13 de maio de 2022, data simbólica que celebra o fim do regime de escravidão no Brasil.

"Constituído como clube negro, ele (Kênia) é o único, mas Joinville tem inúmeros espaços de memória da população negra que, embora estejam em momentos diferentes, respondem à mesma demanda"
Rhuan Carlos Fernandes
militante do Movimento Negro Maria Laura

O Inventário do Patrimônio Cultural Imaterial de Joinville foi desenvolvido pela equipe da CPC com base na legislação municipal que versa sobre o tema e ainda com inspirações nas metodologias e ferramentas desenvolvidas pelo IPHAN acerca da temática, em especial o Inventário Nacional de Referências Culturais e Educação Patrimonial: Inventários Participativos. 

O inventário dos bens culturais de natureza imaterial que constituem patrimônio cultural joinvilense será efetuado em quatro livros de registro, a saber:

  • IV – Livro de Registro dos Lugares, onde serão inscritos mercados, feiras, santuários, praças e demais espaços onde se concentram e se reproduzem práticas culturais coletivas.

É importante lembrar que o Kênia foi reconhecido na categoria de Livro de Registro de Lugares.

Joinville também é negra

Joinville também é um lugar de memória e uma cidade onde habita a resistência. A Sociedade Kênia Clube (SKC) foi fundada em 1960 e faz parte da rede de clubes sociais negros existentes em algumas cidades brasileiras que se constituíram como espaços de sociabilidade, lazer, diversão, educação e preservação das tradições afro-brasileiras. “Aqui são desenvolvidas muitas atividades, entre elas a mais importante, que é o nosso carnaval de Joinville. A Sociedade Kenia Clube também abre as portas para vários eventos e grupos culturais, como capoeira, aulas de curimba e dança de salão. Ao longo do tempo, várias expressões culturais já estiveram aqui para poderem desenvolver suas atividades na cidade”, disse o atual presidente da SKC, Edson Sestrem. 

Kênia como Patrimônio Imaterial

Cerimônia de reconhecimento da Sociedade Kênia Clube como Patrimônio Imaterial de Joinville. Joinville, 18/08/2022. Foto: Acervo Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Joinville.

Recentemente, o clube alcançou um marco histórico ao ser reconhecido como Patrimônio Imaterial da cidade, na categoria Registro Lugar de Memória, pela Prefeitura de Joinville, em 2022. Este reconhecimento é resultado de um esforço coletivo e de anos de busca pela valorização da história e da memória da comunidade afrodescendente na região. “Esse título só vem a resgatar o reconhecimento da cultura negra e do povo negro dentro da cidade de Joinville e da sociedade norte-catarinense”, conta o atual presidente. “É com muito orgulho que a gente recebe isso e a gente sabe que, com esse reconhecimento, agora abriu um leque de possibilidades que a gente pode fazer com que melhore a situação do nosso Kenia Clube.”

O processo para o reconhecimento do Kênia como Patrimônio Imaterial iniciou-se ainda em 2015, quando o então presidente da entidade, Deivison Garcia, buscou a historiadora e professora Sandra P. L. de Camargo Guedes para investigar as possibilidades de registro. Com essa iniciativa, um grupo de mestrandos da Universidade da Região de Joinville desenvolveu um estudo de caso sobre a Sociedade Kênia Clube, destacando sua relevância cultural e social para a cidade.

A partir desse amplo material, os pesquisadores costuram uma linha de argumentação, pautada também na legislação federal e municipal vigentes, que defende, nas páginas 14 e 15 :

“É possível reconhecer que são diversas as memórias e histórias sobre a Sociedade Kênia Clube. Esses ‘saberes’, que retratam a relação da Associação com a história da cidade, podem ser reconhecidos como ‘Patrimônio Cultural imaterial’ de Joinville, especialmente por meio de um registro do Clube no ‘Livro dos Lugares’. A sociedade Kênia Clube tem buscado ser responsável e guardiã de ‘suas histórias e valores culturais’, dessa maneira não há como cogitar a conservação de bens culturais senão pelo interesse da própria comunidade, a quem cabe decidir sobre seu destino enquanto espaço de memória e manifestação cultural afrodescendentes de Joinville.”

Em 2022, após sete anos de esforços, o pedido de registro foi retomado pela Coordenação de Patrimônio Cultural (CPC) da Secretaria de Cultura e Turismo (Secult) de Joinville e pautado na reunião da Comissão do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Natural (COMPHAAN). O processo incluiu uma consulta pública à comunidade, realizada online, para avaliar a viabilidade do requerimento. O interesse da comunidade e a relevância do Kênia como espaço de memória e cultura negra foram evidentes nesse processo. 

Finalmente, em agosto de 2022, a Sociedade Kênia Clube foi oficialmente reconhecida como Patrimônio Imaterial de Joinville. Este título não apenas honra a história e a memória da comunidade afrodescendente, mas também aponta para um compromisso do poder público em preservar e valorizar a diversidade cultural da cidade. Por isso, não é exagero dizer que oito homens fizeram história quando tomaram a iniciativa de lutar contra a segregação racial e o pensamento eugenista da época.

Mais de 60 anos de resistência

Integrantes do clube prontos para o baile na década de 1960 – Foto: Arquivo Histórico de Joinville

Localizado na zona sul de Joinville, no bairro Floresta, a Sociedade Kenia Clube (SKC) surgiu como um importante espaço de resistência e socialização para a comunidade negra da cidade. Criada como resposta ao racismo presente na época, o clube tornou-se uma referência cultural e política para as pessoas negras que residem na maior cidade do estado. Atualmente, existem apenas sete clubes negros ativos em Santa Catarina, tornando a SKC um símbolo de perseverança e identidade cultural.

Na época de sua criação, os clubes pertencentes à área central da cidade nem sempre eram receptivos às pessoas negras e, segundo o relato de Luiz Paulo do Rosário em entrevista disponível no Arquivo Histórico de Joinville, existia uma clara divisão entre brancos e negros. “E se quiséssemos entrar em um salão de baile, não havia problema: podíamos apenas beber cerveja, mas dançar nem pensar. A discriminação racial era muito forte e nós, negros, tínhamos apenas uma saída: ter uma sociedade onde pudéssemos beber e dançar igual a todo mundo”, conta.

Além das questões de raça, cor da pele e status socioeconômico, a classe operária também era inferiorizada em sua cultura, lazer e educação. Os bairros não recebiam a mesma atenção que o centro, algo que ainda é perceptível pela população e na gestão do município. Essa exclusão e marginalização motivaram a comunidade negra a criar espaços próprios onde pudessem celebrar sua cultura e fortalecer sua identidade.

A impossibilidade de exercer sua própria cultura e ter direito à cidadania e liberdade, fato que se deu por falta de consciência e de locais adequados nos bairros da zona sul, foi o pontapé inicial do que seria a Sociedade Kenia Clube. Em 1965, o Kenia passou a contar com sede própria na rua Botafogo. A construção, inicialmente de madeira, hoje dá lugar a um edifício de alvenaria que abriga muitos bailes, festas e eventos culturais. Este compromisso com a cultura e a comunidade reflete a resistência e a resiliência da população negra em preservar suas tradições e lutar por igualdade.

ESCOLA DE SAMBA

Príncipes do Samba

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Títulos

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Integrantes

Sempre à frente de seu tempo e comprometido com o bem-estar da comunidade, o clube não apenas se consolidou como um centro cultural vital para a comunidade negra de Joinville, mas também assumiu um papel crucial em iniciativas educacionais e culturais. Entre suas muitas contribuições, o clube abriu suas portas para aulas de alfabetização para adultos, proporcionando acesso à educação básica para aqueles que precisavam.

Além disso, foi o berço da primeira escola de samba de Joinville, inicialmente conhecida como “Amigos do Kênia” e posteriormente renomeada para “Príncipes do Samba”. Fundada em 1968, esta escola de samba não apenas se tornou uma instituição cultural significativa na cidade, mas também foi um reflexo do compromisso do clube em promover e preservar a cultura afro-brasileira através das celebrações carnavalescas. Segundo Edson Sestrem, os fundadores do clube sentiram a necessidade de criar um grupo carnavalesco, alinhando assim a fundação do clube com o nascimento da escola de samba, que continua a ser uma força cultural vibrante em Joinville até os dias de hoje.

Capa do disco de vinil lançado pela Sociedade Kênia Clube/Escola de Samba Kênia em 1982. Arquivo pessoal Weslley dos Santos Graper.
PRODUÇÃO

Luiza Helena

Maíza Carvalho

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JOINVILLE

Transporte coletivo

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Linhas de ônibus

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Quilômetros de vias

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Evolução histórica e cultural (chamada para outro texto da série)

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