
Impactos dos Desafios Logísticos e das Oportunidades de Exportação na Economia de Joinville em 2025
A maior cidade de Santa Catarina e polo industrial de destaque no Brasil, chegou a 2025 cercada por promessas de crescimento. Porém, no caminho para consolidar esse cenário, a cidade se deparou com desafios que mudaram o rumo da sua economia.
A logística eficiente se mostrou essencial para essa competitividade. A professora de Economia da Univille Jani Floriano ressalta: “Reduzir custos logísticos significou tornar os produtos mais competitivos, aumentar o faturamento das empresas e gerar mais emprego, renda e arrecadação.” Isso evidenciou que a melhoria logística foi uma alavanca para o crescimento econômico local. Produtos com menor custo de distribuição tiveram maior chance nos mercados internacionais, ampliando a receita das empresas joinvilenses.
A infraestrutura teve papel decisivo nesse processo. O diretor da Formatar Supply Chain Consulting, Adriano Francisco Marques, apontou. “Melhorar a infraestrutura significou mais competitividade, mais receita e geração de empregos para toda a região.” A modernização dos modais de transporte e a integração entre eles se mostraram fundamentais para reduzir gargalos. A localização estratégica próxima ao Porto de Itajaí foi uma vantagem, desde que acompanhada por investimentos consistentes.
“A logística do futuro passa pela inteligência artificial, mas o maior desafio é preparar pessoas para atuar nesse novo cenário.”
Adriano Francisco Marques, diretor da Formatar Supply Chain Consulting
O mercado externo representou uma oportunidade importante. O acadêmico de Ciências Econômicas da Univille, Guilherme Lima, afirmou. “A exportação foi uma porta de entrada para o capital estrangeiro, reduziu a dependência do mercado interno e impulsionou o desenvolvimento logístico e profissional da cidade.” A diversificação dos mercados consumidores ampliou o alcance da economia local e reduziu riscos associados a crises nacionais, além de atrair investimentos em inovação e capacitação.
Contudo, além da infraestrutura, foi necessário investir em tecnologia e eficiência. A analista de Logística da Krona Tubos e Conexões, Letícia Bentzviller, destacou. “Investir em tecnologia e construir parcerias logísticas eficientes foram estratégias fundamentais para garantir competitividade, reduzir custos e entregar valor real ao cliente.” O uso de sistemas avançados de gestão e análise de dados previu demandas e agilizou processos, enquanto parcerias logísticas fortaleceram a resiliência das cadeias de suprimento.
A transformação tecnológica também impactou a qualidade de vida e o desenvolvimento regional. O diretor comercial da TGA, Peter William, observou. “A transformação tecnológica na logística gerou ganhos expressivos em eficiência, competitividade e qualidade de vida, atraindo profissionais qualificados e promovendo o desenvolvimento educacional e estrutural da região.” Isso favoreceu tanto o crescimento empresarial quanto a formação de uma mão de obra preparada para os desafios do mercado global.
“A automação logística não transforma apenas o setor produtivo, ela exige uma cidade mais estruturada, com melhor infraestrutura, educação técnica qualificada e serviços públicos à altura do desenvolvimento que acompanha essa evolução.”
Peter William, diretor comercial da TGA

A cidade tem diante de si um horizonte promissor. Para aproveitar essas oportunidades, é preciso um planejamento estratégico, investimentos robustos e colaboração entre os setores público e privado. A economia local em 2025 depende da capacidade de integrar infraestrutura, tecnologia e capital humano para fortalecer as exportações.
A busca pela competitividade passou pela redução de custos logísticos, ampliação dos mercados e modernização dos processos. As oportunidades se mostram muito claras, o potencial da cidade é grande, mas o futuro depende da implementação de ações concretas que irão promover um crescimento sustentável e inclusivo.